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23 janeiro 2012

‎"Dançando a música que toca"



... Refaço os passos ... Atalhos verdes da esperança, brisa suave e morna sopra o que temia ouvir ... Laços que se ajustam no frouxo espaço que ainda há ... Olhar a distância para que o Todo possa ser visto, contemplado e realmente sentido em todas as tuas nuances ... Renascer em emoção na união da convivência ... Separada, distante do afeto que sempre cantava pelo caminho ... Porém, não morre, não cala, entristece-se por ser incompreendido em sua essência ... Vê-se com olhos de luz que abrange todos os seres ao redor de um caminho onde a Unicidade é real, contudo vivida na intensa Solidão existencial declamada e descrita pelos pensadores ... Realidade resistente e persistente no primordial e sectário pensamento onde o Sentimento apenas sopra um triste lamento ... Que seja assim, bailando a música que tocam, cantando a letra que pedem neste frio espetáculo ... Sou letra, poema, corpo e pele apenas ... Invólucro do que de fato posso Ser e que o fora consegue aguentar desta alma que nasceu para amar e Viver plenamente o que É descrita em tuas letras ... E mesmo assim a esperança verde a soprar num tempo onde meus olhos já recolhidos poderão enxergar à distância, onde o afeto tão sonhado finalmente será compreendido ... Assim é o Amor eterno e infinito em Nós que livremente escolhemos os caminhos ... Dancemos ...

(Kátia de Souza)

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