Abraça-me com teu corpo
respira-me, aquece-me
protege-me, afaga-me
dedica-me teu templo
a gestar-me semente
recolhe-me entre as farpas
do frio sentido no dia
franzino meu corpo ardia
em choro por ti clamava
laça-me em braços quentes
afastando o mal sentido
aflito o peito acalmava
aquieta-me em teu regaço
cedendo de ti a seiva
da vida a vida que nasce
gerando no ventre divino
mater essência permite
a vinda deste pedinte
sou graça espírito chegado
sou eu minha mãe ... teu filho!
(Kátia de Souza)
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