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10 junho 2012

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Quem dera pudesse eu falar
da forja do meu dia
nos teu braços amor
refiz, revi e sonhei doce ...
... minha doce poesia!

Quem dera pudesse te contar
das dores acalmadas
por mãos aveludadas
do trabalho duro, calejadas
ouvi, calei e senti você ...
... m'alma contigo partilhada!

Quem dera pudesse calar
os cânticos dos anjos
ouvidos ao longe dentro
surpreendendo-me lindo momento
chorei, falei e clamei contigo ...
... meu adorável amigo!

Quem dera falar dos passos
silencioso caminho percorrido
dos sorrisos contemplados
no rosto dos amigos
vi, percebi e lembrei de mim ...
... o que já não sou ....
... pois, por ti Revivi!

Quem dera pudesse eu falar
dessa forja talhe de alma
lágrimas que te alcançam
em teu regaço colhidas
como sementes germinas
e eu aqui em ti ... Renascida!

Quem dera poder
mas, não posso dizer
só posso sentir no poema
o que te adorna ...
nossa alma tocada
por este amor que forja!


(Kátia de Souza)

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