Cala-te alma minha
silencia o teu pranto
chora e aliena-se
nesta tal hipocrisia
Transparência, cara minha
assusta e apavora
nua, crua aparência
não há mãos que lhe sustenta
há gritos por todo lado
pois, todos se desarvoram
Travessia tão perigosa
não se trilha em brumas só
requer outra corajosa
solitária vai ao nada
reduz-se, vira pó
Espera o eco santo
chamando ao que lhe aguarda
ânsia coberta em manto
sabes o que aparta
Temor do desejo contido
sucumbir ao que é presente
em nós ao ego abismo
mascarando o que se cala
falando o que não se sente
evitando o fim de todos
retardando o que É em nós
o Sublime ou ainda ausente
Caminha então com todos ...
... calando a tua ... Voz!!!
(Kátia de Souza e um amigo)
05/12/12 - 01:07h
Nenhum comentário:
Postar um comentário